A sucção do seio materno durante a amamentação é um exercício importante para o desenvolvimento da boca, arcos dentários do bebê e para criar hábitos corretos de deglutição (engolir). No 1º semestre de vida do bebê o leite é essencial e o leite ideal é o produzido pela mãe, pois ele contém tudo que o bebê e seus dentes precisam, na medida e temperatura exatas, inclusive anticorpos responsáveis pela defesa do organismo.
A amamentação representa para a criança um motivo de satisfação, prazer e segurança, importantes para um bom equilíbrio emocional futuro.
A mamadeira deve ser oferecida com carinho pela mãe, e com o bico adequado. Isto significa que o furinho por onde sai o leite deve ter um fluxo aproximado ao da amamentação natural, para conservar o exercício da sucção, necessária ao desenvolvimento dos arcos dentários e para manter a relação de afetividade entre mãe e filho.
Quando for dar para o bebê leite de vaca líquido ou em pó, lembre-se que eles já possuem açúcar natural e, portanto, não precisam ser adoçados de nenhuma maneira.
A sucção do bebê é importante para o crescimento dos arcos dentários nos primeiros seis meses. Nessa idade a criança começará a treinar o uso do canudinho para beber chás, sucos e água.
Em torno de um ano, ele deverá começar a receber líquido no copo, visando à remoção da mamadeira para evitar alterações nas arcadas dentárias e a deglutição atípica (modo incorreto de engolir).
Não é aconselhável a mãe experimentar o sabor ou a temperatura do alimento na mesma colher ou copo oferecido ao bebê, pois assim poderá levar bactérias para a boca do bebê.
É importante mencionar que as alterações bucais – sobretudo da relação das arcadas superior e inferior – são mais severas quando as crianças são amamentadas artificialmente e possuem hábitos orais como chupeta e sucção de dedo.
Sendo amamentadas no seio, elas posturam a língua adequadamente, respiram pelo nariz, obtendo um vedamento melhor dos lábios e estimulando toda musculatura oral.
É importante frisar para as mamães que a amamentação no seio materno é biologicamente favorável para a mãe, mas acima de tudo necessária para o bebê, para que ele atinja a plenitude de suas capacidades.